sexta-feira, 27 de novembro de 2009

AS MULHERES AGRICULTORAS FAMILIARES E AS PLANTAS MEDICINAIS

AS MULHERES AGRICULTORAS FAMILIARES E AS PLANTAS MEDICINAIS

APRESENTAÇÃO

Essa breve reflexão tem por finalidade resgatar a história das relações entre as mulheres e as plantas medicinais e salientar a importância da fitoterapia enquanto política pública de saúde. Com isso, queremos contribuir na luta das mulheres agricultoras familiares, reforçando a importância da mulher na história.

As mulheres que foram sábias conhecedoras das plantas medicinais, defensoras da vida, enfrentaram a força masculina, a fogueira, a condenação e o medo. Mas, hoje, de cabeças erguidas e sonhos na alma, vão trilhando a história como mães deste novo raiar. Com o resgate do saber tradicional e popular, com a organização dos Coletivos de Gênero, com políticas mais justas, a exemplo da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, será possível garantir mais qualidade de vida, renda e soberania nacional.

1. A HISTÓRIA

A Mãe-Natureza nos deu um presente: as plantas medicinais

A relação entre a humanidade e as plantas medicinais é tão antiga quanto nossa própria existência. As plantas medicinais são um presente da natureza ao ser humano. Mulheres e homens, ao surgirem na Terra, já encontraram as plantas medicinais à disposição para alimentar, proteger e curar as enfermidades.

O conhecimento sobre as plantas acompanhou a evolução do ser humano. O registro desta história é de aproximadamente 10 mil anos antes de Cristo. As primitivas civilizações perceberam, desde cedo, a existência de plantas comestíveis e de outras, não-comestíveis, dotadas de poderes que, ao serem consumidas, produziam sensações agradáveis e aliviavam as dores.

Os segredos sobre as plantas foi sendo transmitido oralmente de geração em geração. Os primeiros escritos sobre o uso das plantas data de 3000 a.C . Nesta época, foram registrados em papiros, no Egito antigo, o uso de cerca de quinhentas plantas medicinais, entre elas, menta, alecrim, camomila, absinto, babosa, tomilho e plantas da família Solanacea , usadas até nossos dias. Vale lembrar que, mesmo com todos os registros e publicações, muitos conhecimentos, ainda hoje, são transmitidos oralmente de culturas para culturas, de mães para filhas.

Mil anos a.C, no vale do Tigre e Eufrates (onde hoje estão o Irã e o Iraque), o “Estado” organiza o primeiro estudo oficial de medicina. Percebe-se que já neste período, há uma disputa sobre o domínio do saber. O conhecimento das plantas passa para o controle dos sacerdotes e dos reis. As descobertas sobre as plantas e as doenças são organizadas em forma de um Tratado. Com isso, muitas mulheres e homens do povo perdem a autoridade no exercício do uso das plantas. Aqui, podemos dizer, inicia a burocratização e a hierarquização do conhecimento.

O conhecimento, no entanto, não se aprisiona por muito tempo. Na Grécia e Roma Antiga, há uma volta do conhecimento para as mãos do povo. A medicina torna-se de domínio dos cidadãos em geral, não mais dos sacerdotes. Em 600 a.C., o governo de Atenas decreta que "todo cidadão tem direito a cuidados médicos gratuitos, pagos pelo Estado", um tipo de INSS. Essa política era custeada por um imposto real chamado "Iatricon".

Mais tarde o poder curativo das plantas medicinais é reconhecido por Hipócrates, considerado o pai da medicina . As descobertas das plantas transformam-se em estudos medicinais científicos. Foram sendo aprimorados métodos mais eficientes de coletas, armazenamentos e a extração dos sulcos das plantas. Os estudos avançaram muito neste período. Agora, as plantas deixam de ser apenas um presente da natureza a passam a ter valor de troca e mercado. Deixam de ser apenas para o combate de doenças e passam a atender outras necessidades. Como exemplo, os extratos alcoólicos que resultaram no vinho ou nos destilados (como a vodka e gim), bebidas conhecidas como dos deuses e que, por muitos séculos, somente os sacerdotes, os reis e as grandes cortes podiam se deliciar.

2. AS PLANTAS E AS MULHERES
2.1. As descobertas

As mulheres estão intimamente ligadas às plantas. Ambas, mulheres e plantas, guardam a seiva da existência, o germe da continuidade, o segredo da vida. As mulheres descobriram que as plantas serviam não só para o alimento. Perceberam que as plantas eram suas grandes aliadas na sobrevivência, na constituição do poder, na organização de seu grupo, na defesa dos mais fracos, na atração, encanto e domínio de seu parceiro.

Na Idade de Pedra, o ser humano já vivia em cavernas comunitárias e caçava para se alimentar. Enquanto os homens saíam em bando para caçar, as mulheres não ficavam sentadas ao redor do fogo aguardando o retorno dos machos, como muitos estudiosos acreditavam. Elas eram responsáveis pela alimentação básica da tribo que havia ficado na caverna. Os homens saíam à caça e não raro muitos deles não voltavam, pois eram devorados pelos animais ferozes e, muitas vezes, voltavam de mãos vazias. Então, cabia às mulheres a coleta de raízes, tubérculos e vegetais, formando a base da alimentação. Elas cuidavam dos velhos, dos doentes, das crianças, precisavam estar atentas aos predadores e outras ameaças, aprenderam a domesticar animais, pariam e ainda ajudam outras a parir.

As mulheres começaram a perceber que as sementes caídas dos frutos consumidos podiam brotar. Elas mesmas começaram a enterrar as sementes e cuidar das plantas como se fossem sua própria cria. Perceberam que podiam tirar da terra uma planta já adulta e enterrar em outro lugar sem que a mesma morresse. As mulheres foram organizando em torno de suas cavernas uma espécie de horta comunitária. Já não precisavam mais ir tão longe em busca daquelas plantas. Aos poucos foram descobrindo essa “coisa” moderna conhecida como agricultura.

2.2.As Bruxas
"Não acredito em bruxas, mas que elas existem, disso não tenho dúvida" .
As mulheres, por constituírem e organizarem um espaço, uma rotina de observação e descobertas, aprenderam os segredos da natureza. Descobriram que as ervas são diferentes: ora amargas, azedas, doces ou ainda uma mistura delas. Aprenderam que cada planta reage diferente diante da luz, da chuva, do frio, do calor, assim como elas próprias quando estão em diferentes situações. As mulheres aprenderam a respeitar e conhecer os poderes da Mãe-Natureza, olhando, cheirando, tocando, experimentando as variações das plantas, seus frutos e suas cores.

Ligadas, assim, pela divina curiosidade de fêmea, as mulheres vão tornando-se possuidoras de uma sabedoria própria, um saber curativo, que as permite identificar as ervas, misturá-las e, na quantidade certa, beber e dar de beber a quem precisa. Desta forma, nascem as bruxas ! Mulheres sábias, que conheciam as ervas medicinais para a cura das enfermidades, também eram aptas para realizar partos e preparar as poções curativas. Estas mulheres eram dotadas de um poder espiritual, transmitidos de mãe para filha, e isso passou a incomodar o poder religioso.

Com o surgimento do cristianismo, as mulheres, sobretudo as bruxas, foram colocadas à margem. A elas coube o silêncio e a obediência às leis que lhes eram impostas. A elas coube o acato às ordens dos sacerdotes, dos reis, dos maridos e de um deus do sexo masculino.
“No final do século XV, o papa Inocêncio VIII declarou a bruxaria um pecado mortal. Em 1486, dois frades dominicanos editaram o Malleus Maleficarum, ou Caça às Bruxas, manual utilizado nos dois séculos e meio que se seguiram. Cerca de 9 milhões de pessoas, em sua maioria mulheres, foram torturadas e condenadas à morte - em fogueiras ou enforcamento. Estava aberta a temporada de caça às parteiras, as mulheres herboristas (conhecedoras de plantas medicinais), das velhas, viúvas e solteironas. Na diocese de Trier, na Alemanha, após os julgamentos de 1585, duas aldeias foram deixadas com uma única mulher em cada (...)” .
As mulheres não curvaram suas cabeças diante da forca, do fogo ou do medo. Apenas recuaram um pouco, para seguirem mais fortes. As mulheres, cada vez mais, compreendem sua ligação com a Natureza, já que elas próprias são como a natureza. As mulheres seguem acreditando na força divina que carregam dentro de si, mais sábias, mais fortes, mais bruxas.

Hoje, a mulher está mais madura, mais poderosa, possui mais coragem, está mais bonita e mais preparada para acolher os ensinamentos da Mãe-Natureza, a fim de partilhar com quem for preciso, pois quando se pensa nos carentes da humanidade, são os valores femininos de proteção, compaixão que são evocados.

3. FITOTERAPIA E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
31. Plantas medicinas: a nossa maior riqueza
As plantas medicinais são um patrimônio cultural incalculável. Elas representam um recurso muito importante para nossa saúde e a continuidade de nossa espécie no Planeta. O Brasil é o país que detém a maior parcela de biodiversidade, em torno de 15 a 20% do total mundial de toda a flora planetária. Embora o nosso País possua a maior diversidade vegetal do mundo, com cerca de 60.000 espécies de vegetais superiores catalogadas, apenas 8% foram estudadas para pesquisas de compostos bioativos e 1.100 espécies foram avaliadas em suas propriedades .

Nosso país possui vantagens no desenvolvimento da fitoterapia. Aqui temos biodiversidade, abundância, conhecimento popular e tradicional do uso das plantas, tecnologia para validar cientificamente este conhecimento, empresas competentes e recursos financeiros. Temos praticamente tudo para “que nossas façanhas sirvam de modelo a toda Terra”. Falta certamente uma política voltada a esse interesse nacional.

Outra política urgente é a proteção da nossa riqueza natural: o cuidado com a manutenção da biodiversidade. Segundo especialistas da Organização Mundial da Saúde, a cada hora uma espécie de planta desaparece do planeta. É muito importante que se implementem ações concretas antes que a humanidade perca esse manancial terapêutico que a natureza nos presenteou.

O Brasil vem sendo alvo de um processo de usurpação não só do conhecimento tradicional que grupos étnicos e comunidades tradicionais possuem, mas principalmente de plantas medicinais. A apropriação de nosso patrimônio, na forma de produtos patenteados, é um desrespeito à nação, um pecado grave contra nossa soberania. Multinacionais comprometidas apenas com o lucro e o mercado da doença e, mesmo muitas empresas brasileiras, estão fazendo um verdadeiro extermínio de espécies vegetais, antes de serem investigadas química e farmacologicamente. Sabemos, por exemplo, que a Monsanto está construindo o maior centro de pesquisas de plantas do mundo, baseada no conhecimento tradicional brasileiro e em nosso patrimônio ambiental.

Diante dessa situação, para fazer frente à grande pressão extrativista sobre as plantas medicinais, o IBAMA criou em 2001 o Núcleo de Plantas Medicinais e Aromáticas - Nuplam . O Núcleo propõe conciliar pesquisa científica e conhecimento tradicional, valorizando o conhecimento e a partilha dos benefícios. Acreditamos que essa ação seja um caminho para a geração de renda, melhoria da qualidade de vida das populações extrativistas e a conservação de ecossistemas naturais. E preciso mais: vigilância, investimentos de recursos financeiros e humanos, educação, pesquisa científica voltada para o desenvolvimento de técnicas de cultivo e manejo. Essas iniciativas podem garantir a sustentabilidade econômica e ecológica do uso de plantas medicinais e aromáticas e a valorização dos conhecimentos e saberes populares.

3.2. O que é fitoterapia?
A palavra fitoterapia significa tratamento (terapia) através das plantas (phitos). É o tratamento à base de plantas medicinais. A fitoterapia é o cuidado do organismo através das plantas e ervas medicinais in natura, sem separar os princípios ativos. Podemos dizer também que a fitoterapia é a ciência que estuda a utilização dos produtos de origem vegetal com finalidade terapêutica, ou seja, para prevenir, atenuar ou curar doenças.

De acordo com a caracterização do Ministério da Saúde, “fitoterapia é uma terapêutica caracterizada pela utilização de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal, cuja abordagem incentiva o desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social” .

Erroneamente, muitas pessoas chamam a fitoterapia de “terapia alternativa” ou de “medicina de pobre”. Como já referimos, essa terapia é um dos métodos mais antigos já utilizados pela medicina natural. A fitoterapia é muito mais do que o aferventar de uma erva, significa cultura milenar, sabedoria, conhecimento acumulado e partilhado de geração em geração; significa solidariedade com quem está precisando refazer as energias. É a união entre a fé, o saber popular e a pesquisa científica.

3.3. A fitoterapia e suas diferentes formas de uso popular
A fitoterapia é um método que nos permite utilizar as propriedades das plantas medicinais de diferentes formas. O importante é conhecer a planta e seus princípios ativos, isto é, saber para que serve. Reconhecer a planta medicinal como um organismo vivo, possuidora de substâncias bio-ativas, de propriedades terapêuticas e até mesmo tóxica, é fundamental antes de escolher a forma como a planta será preparada. O aproveitamento adequado das propriedades medicinais de uma planta depende, em grande parte, de seu preparo correto.

Veja as formas mais usadas no meio popular:

Chás

Infusão: consiste simplesmente em despejar a água quente (não fervida) sobre a planta, deixando a mistura tampada por cerca de 10 minutos. Ideal para flores e folhas.

Decocção: a planta é fervida por algum tempo em recipiente tampado (não em alumínio). Depois, deixa-se descansar por mais alguns minutos. Esta forma é mais apropriada para raízes, cascas e sementes, que devem ser cortadas em pequenos pedaços ou esmagadas antes de serem utilizadas.

Compressas: molha-se panos em uma decocção forte, concentrada e aplica-se na região afetada.

Maceração: a planta é colocada de molho à temperatura ambiente, na água, vinagre ou álcool, num período de algumas horas até vários dias, de acordo com a qualidade da planta.

Tinturas: é a maceração das plantas a frio, colocadas no álcool de cereais por um período de aproximadamente 10 dias. Após a mistura é filtrada, obtendo-se a tintura.

Vinhos medicinais: são obtidos pela maceração das plantas em vinho tinto ou branco, por cerca de 10 dias, depois filtrado e conservado em lugar fresco.

Tisanas: termo genérico que designa soluções, macerações, infusões e decocções.

Cataplasmas: é empregado externamente. As ervas frescas podem ser aplicadas soltas diretamente sobre a pele ou sustentadas por uma gaze. Podem também ser esmagadas até ficarem em forma de pasta, colocada entre dois panos finos e aplicada sobre o local afetado, quente, morna ou fria.

Contusão: os sumos das plantas são obtidos espremendo-se as folhas das ervas através de um tecido fino de algodão, batendo-as no liquidificador ou amassando-as num pilão. São então coadas e diluídas em água e, caso necessário, adoçadas com mel.

Saladas: as ervas também podem ser comidas cruas em forma de saladas ou preparadas junto com os alimentos, como temperos. Porém muito cuidado deve ser tomado quanto a qualidade e limpeza das ervas. Lave-as bem com água corrente e depois deixe-as de molho por algum tempo em água, sal marinho e vinagre.

Banhos: algumas plantas podem ser acrescidas à água morna da banheira e o banho deve durar cerca de 20 minutos.

Lavagens: os chás podem também ser usados para lavagens intestinais, no caso de distúrbios digestivos e vaginais, por exemplo no caso de corrimentos.

Gargarejos e Inalações: Gargarejar algumas vezes ao dia com chá preparado por decocção. Este tratamento atua sobre a cavidade bucal e garganta. Para fazer inalações, prepare um chá forte de ervas, retire-o do fogo, coloque um funil de papelão invertido sobre o recipiente, cubra a cabeça com um pano e respire o ar evaporado.

3.4. Fitoterapia: o resgate do saber popular e a promoção da saúde
O resgate do saber popular é um processo dinâmico que parte do “saber do povo” para se chegar ao “saber técnico-ciêntífico”. O conhecimento tradicional de grupos sociais que fazem uso das plantas é a fonte essencial para a descoberta dos princípios ativos - substâncias capazes de exercer uma ação de cura-responsáveis no combate de doenças.

Na medida em que as mulheres verbalizam seus conhecimentos, exercitam o seu poder. É no exercício deste poder que a auto-estima é resgatada. Neste sentido, fortalecer e empoderar pessoas é promover saúde. Assim, o uso das plantas medicinais não deve ser encarado unicamente sob o olhar terapêutico, mas tão importantes quanto este são os aspectos comunitário, pedagógico e ambiental.

As plantas medicinais são o núcleo pedagógico de educação popular para a saúde e cidadania. Com ações desenvolvidas a partir das plantas é possível estabelecer o resgate da cultura, da auto-estima e do saber popular na promoção da vida. No último período vem surgindo um movimento de “volta às raízes” - um retorno à valorização da cultura popular, com redução do endeusamento dos produtos industrializados.

Quando o Brasil foi descoberto, a fitoterapia reinava praticamente sozinha, não havia vacinas nem medicamentos sintéticos. Somente no final do século XIX, com o surgimento da aspirina, os medicamentos alopáticos conquistaram o lugar dos tratamentos com a medicina natural.

Os laboratórios desenvolveram centenas de medicações, criaram a cultura do “tomar remédio” e um mercado da doença. Com isso, a medicina alopática estabeleceu a cultura do “cientificismo”, isto é, só valia o que era científico. A sabedoria popular foi sufocada, abrindo espaços para uma medicina fragmentada, individualizada, de alto valor monetário e descomprometida com o eco-sistema.

O retorno ao uso de produtos de origem vegetal na terapêutica foi favorecido pelos graves efeitos secundários dos remédios sintéticos e também pelo maior conhecimento químico, farmacológico e clínico das drogas vegetais e dos seus produtos derivados. As novas formas de preparo e administração dos medicamentos naturais têm garantido um melhor controle de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento da fitoterapia. O interesse popular e institucional vem crescendo no sentido de fortalecer essa terapia no SUS, assim como o incentivo a pesquisas científicas de validação do uso medicinal destas espécies.

Felizmente, aos poucos, os movimentos sociais populares, a igreja (através da Pastoral da Saúde), as benzedeiras, o movimento de mulheres, as agentes de saúde, a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (através dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais) e os governos democráticos e populares, estão rompendo essa hegemonia. A prática libertadora e a luta em torno dos fitotarápicos vêm possibilitando a retomada do uso das plantas medicinais por mãos de quem defende a vida e não o mercado da doença.

3.5. Políticas públicas
De todos os métodos da medicina, natural a fitoterapia é, sem dúvida, o mais antigo, o mais estudado e o que apresenta o melhor resultado. Com a evolução da ciência e o aprimoramento das pesquisas, os estudiosos buscaram a resposta para a seguinte pergunta: por que as plantas curam? A partir deste questionamento, as plantas passaram a ser estudadas do ponto de vista da composição química e não mais mística. Descobriu-se que cada planta possui princípios ativos que produzem efeitos (benéficos ou colaterais) quando introduzidos em outros seres vivos.

A fitoterapia é hoje altamente difundida no mundo todo como método natural preventivo, conservador, regenerador e curativo. O reconhecimento de seu valor como recurso clínico, farmacêutico e econômico já levou muitos países a adotar a prática como política pública de saúde . De acordo Organização Mundial de Saúde, 80% da população dos países em desenvolvimento utiliza práticas tradicionais nas unidades básicas de saúde, demonstrando sua eficácia para o tratamento de muitas doenças. No Brasil, esses índices chegam a 82%. Essas constatações são um ponto chave no desenvolvimento de hortos comunitários, de plantas medicinais e, também, um alerta para as autoridades governamentais, para que possam criar subsídios para as populações de baixa renda, garantindo-lhes medicamentos naturais e de qualidade.

No Brasil ainda estamos “engatinhando” neste método como política pública de saúde. Felizmente, já demos alguns passos. Em dezembro de 2005, o Conselho Nacional de Saúde aprovou a Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é ampliar as opções terapêuticas aos usuários do SUS, com garantia de acesso às plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia, com segurança, eficácia e qualidade, na perspectiva da integralidade da atenção à saúde. Em junho de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou o Decreto nº 5.813, instituindo a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Sistema Único de Saúde.

Este Decreto é apenas um exemplo de como é possível elaborar política pública a partir das plantas medicinais. Mas, o Estado (governos federal, estadual e municipal) poderia implementar outras propostas até mais simples, mas que potencializasse as iniciativas populares. Como exemplo temos as experiências dos Coletivos de Mulheres da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar – Fetraf/Sul/CUT, de Constantina/RS e os trabalhos desenvolvidos pela Pastoral da Saúde. Poderia ainda promover seminários, encontros, cursos de formação e capacitação sobre o uso correto da plantas medicinais, desde seu cultivo. Outra atividade que poderia ser desenvolvida como política pública de saúde é a criação de hortos medicinais comunitários. Essa proposta fomenta a convivência social, a partilha de saberes, a integração com outras áreas como a educação, a agricultura. A implementação de uma política pública de plantas medicinais significa a prevenção de muitas doenças, a recuperação da saúde de milhares de pessoas, a diminuição das filas de hospitais e, sobretudo, a valorização da sabedoria popular e o reconhecimento de que a vida está acima do lucro.

4. AGRICULTURA FAMILIAR E AS PLANTAS MEDICINAIS
4.1. Se produzimos alimentos para nação, podemos produzir plantas medicinais para o uso fitoterápico
A agricultura familiar é reconhecida pelo poder público como um modelo de produção há menos de uma década. Este modelo é mais do que um método de produção de alimentos: é uma forma de organização da propriedade, em que predomina a interação entre gestão e trabalho em família. É um modelo onde os agricultores familiares são sujeitos de sua história, dirigem o processo produtivo, dando ênfase à diversificação. É uma opção de vida, solidária, recheada de lutas sociais, muito trabalho e festas.

A agricultura familiar ocupa 30,5% da área total dos estabelecimentos rurais, produz 38% do Valor Bruto da Produção nacional e ocupa 77% do total de pessoas que trabalham na agricultura. Esse setor tem capacidade de absorver mão-de-obra e gerar renda. Além disso, é responsável por 67% da produção nacional de feijão, 97% do fumo, 84% da mandioca, 31% do arroz, 49% do milho, 52% do leite, 59% de suínos, 40% de aves e ovos, 25% do café, e 32% da soja .

Com esse potencial comprovado, a agricultora familiar também pode ser a responsável pela produção da matéria-prima para a elaboração de fitoterápicos no Sistema Único de Saúde. O Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio de suas secretarias de Agricultura Familiar e de Desenvolvimento Territorial, já vem realizando ações na área de fitoterapia e plantas medicinais por meio de parcerias com redes e organizações governamentais e não-governamentais. Os apoios vão desde a capacitação para boas práticas de manejo e cultivo de plantas medicinais até a produção do fitoterápico.

O governo Lula também tem buscado parcerias internacionais, como é o caso do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida), para impulsionar o Programa Regional de Apoio à Rede de Desenvolvimento de Plantas Medicinais no Mercosul. Esse programa visa promover a redução da pobreza dos agricultores familiares, por meio da diversificação da produção e do incremento da renda, com a expansão de plantas medicinais e a transformação em medicamentos fitoterápicos.

No Paraná, também há experiências no cultivo de plantas medicinais. A Cooperativa Cercopa, que reúne 80 famílias, é um exemplo de organização de agricultores familiares que já atuam na produção de plantas medicinais. Eles produzem 25 tipos de chás naturais, como alcachofra, alecrim, arnica, guaco. E grande parte da produção tem à frente as mulheres.

Poderíamos referendar outros exemplos, no entanto, o objetivo é mostrar que a Agricultura Familiar pode ser a parceira número um dos Governos na implementação da Política Nacional de Plantas Medicinais. Neste sentido, as mulheres agricultoras familiares - com suas mãos, suas paixões e toda sua sabedoria - podem desenvolver projetos de plantio, colheita e armazenagem de plantas medicinais. A produção da matéria-prima poderá ser uma excelente alternativa de renda para a agricultura familiar, assim como hoje temos a produção do leite e do feijão, por exemplo.

4.2. As mulheres agricultoras familiares e as plantas medicinais
Apesar de constituírem metade da população, trabalhar na roça em pé de igualdade ao homem, participar da produção, dar conta da jornada de trabalho em casa, as mulheres agricultoras, ainda hoje, lutam para alcançar igualdade de gênero. A maioria das agricultoras é considerada membro não remunerado da família.

Destina-se às mulheres o trabalho dito reprodutivo, cuidar da casa e dos filhos, pequenos animais, horta. Em outras palavras, o trabalho "improdutivo", segundo a ótica capitalista, que é tudo aquilo que é feito para uso e consumo da família. Para exemplificar, poderíamos dizer que, o roçado é responsabilidade do homem, e a casa da mulher. Os produtos como feijão, milho e mandioca tornam-se mercadoria. Mas limpar a casa, cuidar da horta, dos filhos não tem o mesmo valor.

É preciso lançar olhares sobre a realidade a fim de dar mais um passo em direção a igualdade de gênero e da justiça social. Neste sentido, as formações coletivas buscam quebrar as representações tradicionais da imagem da mulher no campo. Os Coletivos de Gênero da Fetraf, a organização sindical, as lutas, os trabalhos pastorais, a fé, o conhecimento e relação harmoniosa com a natureza – tudo é fundamental na luta pelo rompimento do “lugar secundário” que a história reservou às mulheres.

O crescimento do cultivo e da utilização das plantas medicinais, uma tendência mundial, pode ser uma importante fonte de renda e contribuir no desenvolvimento sustentável. Nesta caminhada, as mulheres agricultoras podem elaborar um grande projeto coletivo: a produção de plantas medicinais para a implementação da fitoterapia no SUS. Vamos retomar o velho saber, os segredos que a Mãe-Natureza nos passou e dar um salto de qualidade em nossa história.

O papel da mulher na agricultura familiar esta mudando a concepção de política pública nos Governos. Assim, é possível buscar recursos para está iniciativa, bem como exigir que o poder público garanta que o conhecimento tradicional/popular sobre plantas medicinais, sua manipulação e uso, possam ser resgatados, protegidos e respeitados como prática de saúde.

CONCLUSÃO
As plantas medicinais sempre estiveram intimamante ligadas às mulheres, a gricultura de subsístência e a disputa de poder/saber. Agora, é necessário dar continuidade às medidas voltadas à melhoria da atenção à saúde, ao fortalecimento da agricultura familiar, à geração de emprego e renda, à inclusão social e igualdade de gênero. Neste sentido, a implementação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicas pode ser um caminho para a geração de emprego e renda, fortalecimento e empoderamento das mulheres agricultoras, bem como para o resgate do saber popular.

A agricultura familiar (que representa um modo de vida e assegura a preservação e desenvolvimento das culturas locais, que mantém uma relação harmonizada com o meio-ambiente, que aposta no desenvolvimento sustentável e na biodiversidade, que produz a maior parte dos alimentos consumidos pela população brasileira) pode ser a grande aliada do Estado na produção e armazenagem de plantas medicinais para o uso fitoterápico. Para tando, as mulheres que possuem uma histórica ligação com as plantas medicinais serão as principais protagonistas desta empreitada.

Com a força das mulheres agricultoras familiares, a organização dos Coletivos de Gênero, a fé, a sensibilidade e sabedoria, teremos a possibilidade histórica de conquistar um Brasil sustentável, um modelo de saúde baseada em métodos naturais, melhores condições de viva para os filhos e uma geração mais saudável e feliz.

Celica Vebber
jornalistae e ducadora popular em saúde

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRÜNING, Jaime. A saúde brota da natureza. Curitiba. Editora Universitária, Champagnat,1994.

COSTA Lúcia Cortes. Gênero: Uma questão Feminina? http://www.uepg.br/nupes/Genero.htm

DI STASI, L.C.(Org) Plantas Medicinais: Arte e Ciência, um guia para uma pesquisa interdisciplinar. Fundação Editora Unesp, São Paulo, SP, 1996.

PAVAN, Ivar. Políticas Públicas de Saúde. Um jeito Cidadão. Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000.

SPETHMANN, Carlos Nacimento. Medicina Alternativa de A a Z. Editora Natureza, 7ª edição, MG, 2004,
Sítios
Governo Federal – Ministério da Saúde
http://www.portal.saude.gov.br/
Contém notícias, informações sobre saúde, projetos e programas e informações sobre o Ministério da Saúde.

ABC da Sáude
http://www.abcdasaude.com.br/
Informação, divulgação e educação sobre temas de saúde com mais de 600 artigos escritos exclusivamente por especialistas.

Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher
http://www.caism.unicamp.br/
É uma unidade de ensino, pesquisa e assistência inserida no complexo de saúde da Universidade Estadual de Campinas.

Natura Link
http://www.naturalink.com.br/
É um elo com a Natureza. É a união de pessoas amigas que a preservam, protegem e gostam de viver em harmonia. Informações sobre saúde, natureza, ecoturismo, etc.

Planeta Natural
http://www.planetanatural.com.br/

Saúde, notícias, doenças, prevenção. Aqui você encontra informações sobre diversas terapias alternativas complementares.

S.O.S. Saúde Alternativa
http://www.sossaudealternativa.com.br/

Informações sobre saúde alternativa.
Saúde
http://www.saude.com.br/

Informações sobre saúde, qualidade de vida, meio ambiente e cidadania. Dados sobre doenças, por ordem alfabética.

Saúde em Movimento
http://www.saudeemmovimento.com.br/

Muitas informações que facilitam e melhoram sua vida.
http://www.taps.org.br

A TAPS é um centro de estudos que mantém uma biblioteca e este website abrangendo diversas áreas relacionadas com a saúde.

Vida Integral
http://www.vidaintegral.com.br/

Informações sobre medicina complementar, alimentação, cozinha natural, qualidade de vida, vida moderna. Ótimos artigos.

Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar – Fetraf-Sul/CUT
http://www.fetrafsul.org.br/

Agência de Notícias sobre Meio Ambiente
http://www.jornaldomeioambiente.com.br/

Ambiente Brasil
http://www.ambientebrasil.com.br/

Centro Feminista de Estudos e Assessoria
http://www.cfemea.org.br/

Comunicação, Educação e Informação em Gênero
http://www.cemina.org.br/

Grupo de Defesa Ecológica
http://www.grude.org.br/
http://www.redemulher.org.br/luta.htm - Luta pelos Direitos das Mulheres
http://www.cnmp.org.br/ - Centro Nordestino de Medicina Popular (CNMP).
www.ibama.gov.br/flora/plantas_medicinais.htm
http://www.comciencia.br/ /Revista eletrônica de Jornalismo Científico
http://www.nead.org.br/ / Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

segredos para uma vida saudável, por Dr OZ

BREVE BIOGRAFIA DO DR.OZ

Dr.Mehmet Oz nasceu em Cleveland, Ohio (EUA), dos pais turcos. Ele é casado e pai de quatro filhos. Ele se formou da Harvard Univesity em 1982, depois fez mestrado e MBA na Universidade de Pennsylvania.
Ele é autor de mais de 350 publicações e vários livros. Em maio de 2005 estava na lista de New York Times Bestseller.
Dr. OZ, Diretor do Programa de Medicina Integrada da Universidade Colúmbia, em Nova York, ele é consultor da famosa clínica antienvelhecimento do médico Michael Roizen, criador do conceito de que é possível manter o organismo mais jovem do que aponta a idade cronológica.
Drs. Oz e Roizen também assinam a quatro mãos uma série de livros de sucesso que ensinam como manter um estilode vida que adia a velhice. Mais recente deles, You Staying Young (Você Sempre Jovem), lançado há um mês nos Estados Unidos, já vendeu meio milhão de exemplares. Nos últimos quatro anos, Oz se tornou uma celebridade aoparticipar de um quadro fixo no programa de TV da apresentadora OprahWinfrey. Ele também apresenta documentários no Discovery Channel. Nos dois casos, dá dicasaos telespectadores sobre como viver mais com boa saúde.

Esse é justamente o tema da entrevista que ele deu a VEJA.

Veja - Existe uma fórmula para se manter jovem por mais tempo?
Oz - Sim.** *Há catorze agentes principais envolvidos no envelhecimento. Sete retardam o processo, como os antioxidantes, e sete nos enfraquecem, como a atrofia muscular. É preciso manter esses agentes sob controle. O primeiro passo para alcançar esse objetivo é pensar não na possibilidade de ficar doente, mas na necessidade de manter o organismo saudável. Deve-se tirar o foco da prevenção dos males e direcioná-lo para a preservação da saúde. Se ninguém mais morresse de câncer e de doenças cardiovasculares, a expectativa de vida média do ser humano subiria apenas nove anos. Isso mostra que, para aumentar consideravelmente a expectativa de vida, não basta evitar doenças. É preciso cuidar do corpo para que ele não enfraqueça. Quando uma pessoa envelhece, doenças potencialmente fatais, como o câncer e o infarto, não aparecem de imediato. Antes que elas se instalem, o corpo torna-se mais frágil e vulnerável. *

Veja - O que fazer para evitar que o corpo se torne frágil e vulnerável?
Oz - Meu novo livro, You Staying Young (Você Sempre Jovem, ainda sem previsão de lançamento no Brasil), *trata exatamente desse tema. Os exercícios físicos são uma ferramenta essencial. Eles combatem o primeiro sinal do envelhecimento, que é a perda de força muscular. Outros recursos importantes são alimentar-se bem e meditar. Uma boa recomendação é a prática do tai chi chuan, exercício oriental que combina equilíbrio, coordenação motora e também meditação. Se todos adotassem essas medidas, a vida média da população poderia subir para 110 anos. Quanto à alimentação, não podem faltar nutrientes como o resveratrol da uva e o licopeno do tomate, que são poderosos antioxidantes . O principal, mas também o mais difícil, é controlar a quantidade dos alimentos. De qualquer forma, todo mundo deve comer um pouco menos do que tem vontade.

Veja - Fazer várias pequenas refeições por dia, como recomendam alguns médicos, faz bem para a saúde?
Oz - Deve-se comer de três em três horas. *Se o intervalo é maior, a taxa de hormônio grelina, que estimula a fome, começa a subir. O problema é que, após uma refeição, ainda demora trinta minutos para que a taxa desse hormônio volte a baixar. Em conseqüência disso, acaba-se comendo mais do que se deveria. O mais importante, além de comer alguma coisa a cada três horas, é trocar as refeições grandes por pequenas, intercaladas por lanchinhos. Esse conceito não foi criado por mim. É o que mostram as pesquisas científicas.

Veja - O que o senhor considera refeições grandes e pequenas?
Oz - Uma refeição grande ultrapassa 1 000 calorias. Uma pequena tem, no máximo, 500. Quem consome por volta de 2 000 calorias diárias pode fazer duas refeições de 300 calorias cada uma e outra maior, de até 800. Os lanchinhos podem ter até 250 calorias.

Veja - O que deve ficar de fora do cardápio?
Oz - Existe uma regrinha fácil de ser usada, a regra dos cinco. Para isso, é preciso examinar o rótulo dos alimentos. Cinco ingredientes não podem  estar entre os primeiros listados no rótulo. São eles: gorduras saturadas, gorduras trans, açúcar simples, açúcar invertido e farinha de trigo enriquecida . Dois desses nutrientes são gorduras, dois são açúcares. Os dois tipos de gordura podem estimular processos inflamatórios no fígado que
forçam a produção de substâncias deletérias, como o colesterol. Também fazem com que o fígado fique menos sensível à insulina, aumentando o risco de diabetes. Os açúcares listados fazem mal por estimular a produção de insulina, o que aumenta o depósito de gordura corporal. O pior é que esses cinco itens são os mais comuns nas dietas atuais.

Veja - O cardápio básico do brasileiro, composto de arroz, feijão, carne e salada, é saudável?
Oz - A princípio, sim. Esse cardápio contém exatamente os nutrientes para os quais a digestão humana está preparada. Mas os brasileiros comem carnes muito gordas, o que é errado. Antigamente, no mundo inteiro, quando os métodos de criação do gado eram mais simples, a porcentagem de gordura dos melhores cortes da carne bovina era, em média, de 4%. Hoje é de 30%. Outro problema dos hábitos alimentares do brasileiro é que ele *come arroz em excesso*, o que não traz nenhum benefício. Melhor seria adotar o arroz
integral. Os alimentos integrais têm mais fibras, o que os mantém mais tempo no intestino e diminui a absorção de açúcar pelo organismo. Uma vantagem dos brasileiros é ter à disposição enorme variedade de frutas e vegetais maravilhosos, por preço razoável.

Veja - Os hábitos que o senhor propõe para prolongar a vida são relativamente simples, mas exigem controle estrito sobre as atividades do dia-a-dia. Como exercer esse controle?
Oz - A palavra-chave é automatizar. Ou seja, fazer desses hábitos uma rotina, sem precisar pensar muito neles. Acordar, escovar os dentes e passar o fio dental, para reduzir a quantidade de bactérias prejudiciais à saúde. Beber muito líquido ao longo do dia, principalmente água e chá verde.
Dormir ao menos sete horas por noite. Durante o sono se produz o hormônio do crescimento, essencial mesmo para quem já é adulto, pois prolonga a juventude. Caminhar meia hora por dia e praticar exercícios que façam suar três vezes por semana. Meditar cinco minutos diariamente, o que pode estar embutido na prática de ioga ou tai chi chuan. Evitar alimentos que estejam na regra dos cinco, que mencionei anteriormente. Uma
última coisa: estreitar o relacionamento com as pessoas próximas e abster-se de julgá-las. Em vez de julgar os outros, é melhor tomar conta de si próprio.

Veja - Abster-se de julgar os outros ajuda a manter a juventude?
Oz - Sim, da mesma forma que resolver situações de conflitoO conflito não traz nada de positivo. É apenas desgastante. Costumo recomendar a meus pacientes que procurem as pessoas com quem mantêm uma relação de animosidade e tentem resolver o impasse. Essa é uma atitude para o bem-estar próprio. Não há nada de altruísta nela. É uma atitude egoísta.

Veja - O que o senhor acha das dietas para emagrecer que surgem e viram moda a cada seis meses?
Oz - Essas dietas fazem sucesso, mas são péssimas para a saúde. A alimentação não deve ser encarada como uma maratona para a perda de peso. Uma dieta que tenha como chamariz o emagrecimento rápido não é confiável. Comer menos do que o corpo necessita é uma agressão à fisiologia. Ou seja, aos processos químicos que fazem o organismo funcionar. Quando a fisiologia é desprezada, os resultados das dietas são transitórios.

Veja - Por que o senhor recomenda cuidados com o jantar?
Oz - Na verdade, há uma única regra a observar: deve-se jantar pelo menos três horas antes de dormir. Deitar logo após a refeição facilita o acúmulo de gordura, principalmente na cintura. Além disso, comer muito tarde prejudica o sono.

Veja - O senhor recomenda beber muita água durante o dia. Quanto se deve beber exatamente?
Oz - Deve-se beber uma quantidade suficiente para que a urina esteja sempre clara. Isso varia de um dia para o outro. Em dias quentes, sua-se muito e, por isso, é preciso beber mais água. Para quem não abre mão da cafeína, sugiro chá verde. Em lugar de quatro cafezinhos por dia, beba quatro copos de chá verde. Essa bebida concentra muitos antioxidantes e nutrientes bons para a saúde.

Veja - Muitos ambientalistas condenam o consumo de água engarrafada. Do ponto de vista da saúde, ela é melhor que a água da torneira?
Oz - Eu acho um erro beber água engarrafada. Há dois problemas principais com ela. O primeiro é que, se a garrafa plástica não for reciclada, pode contaminar os mares e os rios. Isso prejudica o meio ambiente e, indiretamente, a saúde. O plástico das embalagens vai parar nos peixes que comemos. O resultado é que 97% das pessoas apresentam resíduos de plástico no organismo, o que interfere no sistema hormonal. Esses resíduos estimulam os receptores de estrogênio, o hormônio feminino. Em excesso, o estrogênio pode causar câncer e outros problemas. As toxinas contidas no plástico também aceleram o envelhecimento. O segundo problema é que, como a água engarrafada não apresenta vantagens com relação à água da torneira, trata-se de um desperdício de dinheiro.

Veja - O senhor recomenda exercícios físicos que provoquem suor. Exercícios leves são inúteis?
Oz - Essas recomendações visam à saúde cardiovascular. Para essa finalidade, apenas os exercícios moderados ou intensos, que fazem suar, apresentam benefícios. Mas os exercícios suaves e de baixo impacto têm valor. Mesmo a caminhada movimenta grandes músculos, como os das coxas e dos quadris, que consomem muita energia. Como o gasto calórico muscular é maior durante o exercício, a queima de calorias aumenta.

Veja - Os suplementos vitamínicos são criticados em muitos estudos científicos. O que o senhor acha deles?
Oz - Eles são eficazes, mas prometem mais do que cumprem. Na verdade, os médicos saem da faculdade sem conhecimentos suficientes sobre os suplementos e são forçados a tirar suas próprias conclusões. De modo geral, uma suplementação só é necessária quando as vitaminas não são obtidas naturalmente com a alimentação. Por outro lado, acredito que determinadas vitaminas podem melhorar a qualidade de vida e a longevidade. Entre elas
estão as vitaminas A, B, C, D e E, além de cálcio, magnésio, selênio e zinco. A vitamina D é importantíssima, pois previne câncer e osteoporose. Principalmente nos países mais frios, onde a exposição solar é restrita, os suplementos são essenciais.

Veja - Além dos procedimentos já descritos nesta entrevista, o que mais o senhor faz para adiar o envelhecimento?
Oz - Minha receita principal de juventude é brincar com meus filhos. Também procuro descobrir coisas novas todos os dias. Aprendo ao conversar com os outros e, apesar de ser muito assediado para responder a perguntas, por causa de minha atuação na TV, prefiro perguntar, saber como é a vida das pessoas, como elas trabalham. Isso faz minha mente exercitar-se.

Veja - Nos últimos anos, o aperfeiçoamento do tratamento clínico fez cair o número de cirurgias cardíacas. Essa é uma tendência em outras especialidades médicas além da cardiologia?
Oz - Sem dúvida. Os recursos clínicos tornaram-se mais eficazes tanto para a prevenção de doenças quanto para seu tratamento. Por isso, assim como na cardiologia, a cirurgia deixou de ser a primeira opção em outras áreas. Há poucos anos, quando o paciente machucava o joelho, ia direto para a sala de operação. Agora, ele vai para a sala de fisioterapia. Essa tendência também é evidente nos casos de diverticulite, uma inflamação do intestino, que passou a ser tratada com o consumo de fibras. O mesmo acontece com
pacientes que apresentam doença arterial obstrutiva periférica. Antes eles iam para a faca. Agora, recebem como orientação deixar de fumar e caminhar. Mesmo que sintam dor num primeiro momento, essa é uma maneira de estimular o crescimento de novos vasos sanguíneos para substituir os danificados.

Veja - O senhor já esteve no Brasil. Como foi sua experiência no país?
Oz - Visitei o Brasil há muitos anos, quando ainda era estudante de medicina. Fui ao Rio de Janeiro e conheci o doutor Ivo Pitanguy. Também fiquei deslumbrado com as frutas brasileiras e com as lojas de sucos. Elas misturam frutas e outros vegetais, uma combinação pouco convencional. Conheci o açaí, que até hoje está no meu cardápio. Compro açaí em Nova York mesmo. É um dos alimentos com maior concentração de antioxidantes . Planejo voltar ao Brasil em meados do ano que vem para gravar um programa. Quero muito ir à Amazônia e conhecer as plantas medicinais da região. "

Vinagre de maçã - a farmácia no pomar

Rico em vitaminas, sais minerais, oligoelementos e enzimas, previne e cura muitas doenças e caiu nas graças do povo há muitos anos. O Dr. D. C. Jarvis, médico de Vermont, Estados Unidos, fala de suas experiências e indica formas de uso desse clássico da medicina popular.
A julgar pela extensa lista de benefícios promovidos pelo vinagre de maçã, o produto é o mais novo candidato ao título de milagre do pomar. Mais novo candidato? Nem tanto. O uso do vinagre data de milênios e atualmente, embora sem aval científico, é utilizado diariamente pelo povo e seu uso vai muito além da fé e do folclore.
A demora do aval científico não é novidade. O mesmo ocorria até pouco tempo com muitos outros produtos de efeitos medicinais indiscutíveis e só recentemente pesquisados e suas virtudes aceitas e divulgadas.
Uma rápida avaliação dos elementos que compõem o vinagre de maçã é suficiente para entender sua fama de protetor da saúde: são mais de trinta elemenos nutritivos básicos, além de sais minerais, enzimas essenciais e complexos vitamínicos. Contém ainda muitos minerais e oligoelementos vitais, como potássio, cálcio, magnésio, fósforo, cloro, sódio, enxofre, cobre, ferro, flúor e silício
Entre muitas outras virtudes, ele é considerado antioxidante, antinflamatório e antibiótico. Equilibra o pH do sangue e da pele. Reduz colesterol, protege o estômago contra intoxicação alimentar.

Manual precioso
Um dos mais antigos pesquisadores do vinagre de maçã, o Dr. D. C. Jarvis lançou em 1958 o livro Folk Medicine – a Vermont Doctor’s Guide to Good Health, um sucesso na América que chegou à 23ª edição em três anos. A obra, lançada no Brasil em 1961 pela Editora Best-seller com o título de Agarre a saúde e não a largue mais, revela a notável característica da medicina popular praticada de geração em geração pelos habitantes do Estado norte-americano de Vermont.

Avessos à moderna produção da saúde de laboratório e apegados à capacidade da natureza para preservar a saúde e recuperá-la de modo natural, os vermonteses observam o maravilhoso mecanismo natural que se manifesta em todas as formas de vida.
Foi na cidade de Barre, neste Estado, que o Dr. Jarvis escreveu sua obra, considerada pequeno e prático manual, referência obrigatória para estudiosos da vida natural.
Algumas das indicações do Dr. Jarvis, baseadas nas tradições vermenteses e confirmadas pela experiência prática do médico, publicadas na obra seguem aqui resumidas.

Obesidade
“Se uma mulher cuja roupa esteja apertada, tomar duas colheres de chá de vinagre de maçã num copo de água, às refeições, ao fim de dois meses poderá apertar a roupa dois centímetros e meio na cintura”. O médico afirma que essas doses poderão também ser tomadas uma ao levantar e outra ao deitar e uma terceira no intervalo.
O Dr. Jarvis informa que não é necessário alterar a alimentação usual “à exceção dos alimentos que comprovadamente cooperam para o aumento da gordura no organismo”.

Fadiga crônica
Depois de lembrar que a fadiga crônica é um sintoma de que “deixamos de seguir as leis da Natureza instituídas para a máquina humana”, o médico faz várias observações sobre dormir horas de sono necessárias: “Há pessoas que com poucas horas de sono amanhecem bem dispostas. Mas se sofremos de fadiga crônica e perda de ‘vontade de vencer’, não estamos incluídos nesse número”.
E ele prossegue recomendando aprender a descansar onde quer que se esteja. E cita antiga frase: Não corro, se posso andar; não fico, em pé se posso sentar; não sento, se posso deitar.
O médico lembra o tratamento tradicional de sua terra e recomenda a mistura de tres colheres de chá de vinagre de maçã em uma xícara de mel. Colocar essa mistura num frasco de boca larga, onde passe uma colher de chá, e levar para o quarto. “Tome duas colheres da mistura enquanto se prapara para deitar”. Se o sono demorar, tome mais duas colheres, recomenda o médico.
Em caso de reserva de energia muito baixa, o Dr. Jarvis radicaliza: coloque uma colher de chá de vinagre de mação em meio copo de água morna. Derrame na mão em concha dose equivalente a uma colher de chá da solução. Primeiro esfregue num braço e no ombro, depois passe para braço e ombro opostos. Então, em doses iguais, faça igual aplicação no peito, ventre, costas, coxas, pernas e pés. Não use toalha – esfregue a pela com as mãos até que haja absorção completa.
O médico ainda revela que evitar sabão é uma boa decisão, pois este, com sua alcalinidade, contribui para a fadiga. Se necessário, depois de remover a sujeira aplicar na pele solução de vinagre de maçã para equilibrar a acidez normal da pele.

Dor de cabeça crônica
Atribuídas a várias causas, a dor de cabeça é incômodo muito comum. As enxaquecas ainda não tem causas inteiramente conhecidas. O médico demonstrou, pela observação, que “quando a urina estava ácida, as enxaquecas eram menos frequentes, mais brandas ou desapareciam”.
Sua recomendação: mel às refeições. Duas colheres de chá para prevenir crise ou uma colher de sopa se a crise já se manifestou. Os vermonteses costumam usar a vaporização de partes iguais de vinagre e água levadas a ferver em fogo lento. Curvar-se sobre o vapor e aspirá-lo 75 vezes.

Hipertensão
Recordando ensinamentos de sua terra, o Dr. Jarvis lembra que é importante aumentar o consumo diário de ácidos orgânicos, como maçãs, uvas ou seus sucos – cerca de quatro copos diários. E entra o vinagre de maçã como valiosa fonte de ácido – duas colheres de chá de vinagre num copo de água. O mel é também citado pelo médico como bom amigo, funcionando “como um imã sobre os líquidos”, facilitando a diurese e aliviando a tensão.
O médico sugere que se troquem os alimentos à base de trigo pelos de milho. Trigo, açúcar refinado e carne são alimentos que estimulam a pressão alta. Sem falar no sal, elemento de risco para o hipertenso.

Tonturas
Depois de discorrer sobre os tipos de tonturas, o pesquisador recomenda o uso do vinagre de maçã nas proporções utilizadas em outros tratamentos. Mas faz uma advertência: “Não espere ficar bom no dia seguinte”. Ele garante, contudo, que observadas as doses fielmente dentro de duas semanas os sintomas dimuirão e a melhora será ainda maior dentro de um mês.

Dor de garganta
A indicação básica é uma só: gargarejo com vinagre de maçã – uma colher de chá em um copo de água. Ao gargarejar, beber um gole para atingir outras regiões da garganta.
Jarvis revela que o vinagre pode curar até inflamação de garganta produzida por estreptococos.
Vinagre de maçã é encontrado em vários lugares, especialmente em casas de produtos naturais ou casas que comercializam ervas medicinais, mas é importante verificar a qualidade do vinagre. O produzido a partir de maçãs cultivadas organicamente é o preferido. Embora mais caro – pode custar até quatro vezes mais que o vinagre de maçã convencional -, está livre de interferências de elementos químicos e sua atuação benéfica é mais eficiente.


Outros efeitos do vinagre de maçã
• Reduz seios nasais doloridos e infecções na garganta;
• Reduz o colesterol elevado;
• Cura problemas da pele tais como acne;
• Protege contra intoxicação alimentar;
• Combate alergias em seres humanos e animais;
• Evita fadiga muscular após o exercício;
• Fortalece a imunidade;
• Aumenta o metabolismo, com consequente perda de peso;
• Melhora a digestão e cura constipação;
• Alivia sintomas de artrite e gota;
• Impede formação de pedras e infecções no tracto urinário.

Ingredientes


  • Potássio - ajuda a prevenir dentes frágeis, queda de cabelo e coriza; 
  • Pectina - ajuda a regular a pressão arterial e reduzir mau colesterol; 
  • Ácido málico - tem propriedades antivirais, antibacterianas e antifúngicas;
  • Cálcio - ajuda a criar ossos e dentes fortes; 
  • Cinzas - sua propriedade alcalinizadora promove níveis alcalinos adequados a um estado saudável;
Ácido acético – acredita-se que este ácido reduz a digestão do amido e pode auxiliar na redução dos níveis de glicose que normalmente aumenta após as refeições. 

    Carlos Viccino
    Editora Montanhas Verdes
    CNPJ: 11.501.771/0001-89
    Piracicaba/SP
    Fone: (19) 3433-2337

    quarta-feira, 25 de novembro de 2009

    Quando vc acaba de beber um refrigerante

    **O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE**

    Primeiros 10 minutos:
    10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

    20 minutos:
    O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

    40 minutos:
    A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

    45 minutos:
    O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína.)

    50 minutos:
    O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.

    60 minutos:
    As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar.  Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

    fonte: Prof. Dr. Carlos Alexandre FettFaculdade de Educação Física da UFMT Mestrado da Nutrição da UFMTLaboratório de Aptidão Física e Metabolismo - 3615 8836Consultoria em Performance Humana e Estética

    domingo, 22 de novembro de 2009

    alimentos e suas funções maravilhosas

    Maçã

    • Protege o seu coração

    • Evita constipação

    • Bloqueia a diarreia

    • Melhora capacidade dos pulmões

    • Amortece as articulações
     Damasco


    • Previne o câncer

    • Controla a pressão arteria

    • Protege a sua visão

    • Protege contra a doença de Alzheimer

    • Retarda o envelhecimento
     Alcachofra

    • Ajuda na digestão

    • Baixa o colesterol

    • Protege o seu coração

    • Estabiliza o açúcar no sangue

    • Protege contra doenças do fígado
     Abacate
    • Combate as diabetes
    • Baixa o colesterol
    • Previne as tromboses AVC
    • Controla pressão arterial
    • Suaviza a pele
     Banana

    • Protege o seu coração

    • Atenua a tosse

    • Fortalece os ossos

    • Controla a pressão arterial

    • Bloqueia a diarreia
     Feijão

    • Evita constipações

    • Atenua a hemorroida

    • Baixa o colesterol

    • Previne o câncer

    • Estabiliza o açúcar no sangue
     Beterraba

    • Controla a pressão arterial

    • Previne o câncer

    • Fortalece os ossos

    • Protege o seu coração

    • Ajuda a perder peso
     Baga de Mirtilho

    • Previne o câncer

    • Protege o seu coração

    • Estabiliza o açucar no sangue

    • Estimula a memória

    • Evita a Constipação
     Brócolis

    • Fortalece os Ossos

    • Protege a Visão

    • Previne o câncer

    • Protege o seu coração

    • Controla a pressão arterial
     Couve

    • Previne o câncer

    • Evita a prisão ventre

    • Ajuda a perder peso

    • Protege o seu coração

    • Atenua a hemorroida
    Melão

    • Protege a Visão

    • Controla a pressão arterial

    • Baixa o colesterol

    • Previne o câncer

    • Fortalece o sistema imunológico
    Cenoura

    • Protege a Visão

    • Protege o seu coração

    • Evita a prisão de ventre

    • Previne o câncer

    • Ajuda a perder peso
     Couve-Flor

    • Previne o câncer da Próstata

    • Previne o câncer da Mama

    • Fortalece os ossos

    • Elimina escoreações

    • Previne a doença do coração
     Cereja

    • Protege o seu Coração

    • Previne o câncer

    • Acaba com as insônias

    • Tarda o envelhecimento

    • Protege contra a doença de Alzheimer
     Castanha

    • Ajuda a perder peso

    • Protege o seu coração

    • Baixa o colesterol

    • Previne o câncer

    • Controla a pressão arterial
     Pimentão picante

    • Ajuda na digestão

    • Suaviza as dores da garganta

    • Remove abcessos

    • Previne o câncer

    • Fortalece o sistema imunológico
     Figo

    • Ajuda a perder peso

    • Previne as tromboses AVC

    • Baixa o colesterol

    • Previne o câncer

    • Controla a pressão arterial
     Peixe

    • Protege o seu coração

    • Estimula a memória

    • Protege o seu coração

    • Previne o câncer

    • Fortalece o sistema imunológico
     Linho

    • Ajuda a digestão

    • Combate as diabetes

    • Protege o seu coração

    • Fortalece o cérebro

    • Fortalece o sistema imunológico
     Alho

    • Baixa o colesterol

    • Controla a pressão arterial

    • Previne o câncer

    • Mata bactérias

    • Combate Fungos
    Toranja
    A toronja ou grapefruit (Citrus x paradisi) é um citrino híbrido, resultante do cruzamento do pomelo (Citrus maxima) com a laranja (Citrus x sinensis). Este fruto também é conhecido pelos nomes de jamboa, laranja-melancia, pamplemussa, laranja vermelha, laranja-romã entre outras denominações.

    • Protege contra ataques cardíacos

    • Promove a perda de peso

    • Previne as tromboses AVC

    • Previne o câncer da Próstata

    • Baixa o colesterol
     Uva

    • Protege a Visão

    • Previne pedra nos rins

    • Previne o câncer

    • Aumenta o fluxo de sangue

    • Protege o seu coração
     Chá Verde

    • Previne o câncer

    • Protege o seu coração

    • Previne as tromboses AVC 

    • Mata bactérias
     Mel

    • Cura Feridas

    • Ajuda a digestão

    • Previne contra Úlceras

    • Aumenta a energia

    • Combate alergias
     Limão

    • Previne o câncer

    • Protege o seu coração

    • Controla a pressão arterial

    • Suaviza a pele

    • Elimina o escorbuto
     Lima

    • Previne o câncer

    • Protege o seu coração

    • Controla a pressão arterial

    • Suaviza a pele

    • Elimina o escorbuto
     Manga

    • Previne o câncer

    • Estimula a memória

    • Regula a tiroíde

    • Ajuda na digestão

    • Protege contra a doença de Alzheimer
     Cogumelo

    • Controla a pressão arterial

    • Baixa o colesterol

    • Mata bactérias

    • Previne o câncer

    • Fortalece os ossos
     Aveia

    • Baixa o colesterol

    • Previne o câncer

    • Combate a diabetes

    • Evita constipação

    • Suaviza a pele
     Azeite doce

    • Protege o seu coração

    • Ajuda a perder peso

    • Previne o câncer

    • Combate a diabetes

    • Suaviza a pele
     Cebola

    • Reduz risco de ataque cardíaco

    • Previne o câncer

    • Mata bactérias

    • Baixa o colesterol

    • Combate Fungos
     Laranjas

    • Fortalece o sistema imunológico

    • Previne o câncer

    • Protege o seu coração

    • Favorece a respiração

    • Elimina o escorbuto
    Peras

    • Evita a Constipação

    • Previne o câncer

    • Previne as tromboses AVC

    • Ajuda a digestão
     Ananás


    • Fortalece os ossos

    • Alivia a febre

    • Ajuda a disgestão

    • Bloqueia a diarreia
     Ameixas

    • Tarda o envelhecimento

    • Evita Constipação

    • Estimula a memória

    • Baixa o colesterol

    • Protege contra doença do coração
     Morango

    • Previne o câncer

    • Protege o seu coração

    • Estimula a memória

    • Acalma o stress
    Batata doce

    • Protege a sua Visão

    • Levanta a disposição

    • Combate o câncer

    • Fortalece os ossos
     Tomate


    • Previne o câncer na próstata

    • Previne o câncer

    • Baixa o colesterol

    • Protege o seu Coração
     Nozes

    • Baixa o colesterol

    • Previne o câncer

    • Estimula a memória

    • Melhora a disposição

    • Protege contra doenças do coração
      Melância

    • Previne o câncer na próstata

    • Promove a perda de peso

    • Baixa o colesterol
     fonte: Profª Lucieli Neves




    sábado, 21 de novembro de 2009

    hábito alimentar - frutas


    Fruta é o mais perfeito alimento: gasta uma quantidade mínima de energia para ser digerida e dá ao nosso corpo o máximo em retorno. O único alimento que faz o cérebro trabalhar é a glicose. A fruta é constituída principalmente de frutose (que pode ser transformada com facilidade em glicose) e, na maioria das vezes, contém entre 90 e 95 por cento de água. Isso significa que ela está limpando e alimentando ao mesmo tempo.

    O único problema com as frutas é que a maioria das pessoas não sabe como comê-las de forma a permitir que o corpo use efetivamente todos seus nutrientes.
    Deve-se comer frutas sempre com o estômago vazio.
    Por quê? A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no estômago: são digeridas no intestino delgado. As frutas passam rapidamente pelo estômago, dali indo para o intestino, onde liberam seus açúcares. Mas se houver carne, batatas ou amidos no estômago, as frutas ficam presas lá e começam a fermentar.
    Você já comeu alguma fruta de sobremesa, após uma lauta refeição, e passou o resto da noite arrotando aquele desconfortável sabor ou sentindo o estômago cheio e pesado? Isso acontece porque você não a comeu da maneira adequada. A melhor espécie de fruta é a fresca ou o suco feito na hora. Você não deve beber suco de lata ou do recipiente de vidro. Por que não? Na maioria das vezes o suco foi aquecido no processo de vedação e sua estrutura tornou-se ácida.  Você pode ingerir o suco extraído na centrífuga como se fosse a fruta, com o estômago vazio. E o suco é digerido tão depressa que você pode comer uma refeição quinze ou vinte minutos mais tarde.
    O Dr. William Castillo, chefe da famosa clínica cardiológica Framington, de Massachusetts (Estados Unidos), declarou que fruta é o melhor alimento que podemos comer para nos proteger contra doenças do coração. Segundo o famoso médico, as frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue se espesse e obstrua as artérias. Também fortalecem os vasos capilares, e vasos capilares fracos quase sempre provocam sangramentos internos e ataques cardíacos.
    Há pouco tempo, conversei com um corredor de maratona, num dos seminários de saúde que promovo. Ele era bastante cético quanto à natureza, mas concordou em fazer uso correto de frutas em sua dieta. Sabe o que aconteceu? Diminuiu 9,5 minutos de seu tempo de maratona, cortou seu tempo de recuperação pela metade e qualificou-se para a Maratona de Boston. Pela primeira vez em sua vida!!!
    Agora, uma coisa final que gostaria que mantivesse em sua mente sobre frutas. Como se deve começar o dia? O que se deve comer no café da manhã? Você acha que é uma boa idéia pular da cama e encher seu sistema com um grande monte de alimentos, que levará o dia inteiro para digerir? Claro que não.
    O que você quer é alguma coisa que seja fácil de digerir, frutas que o corpo pode usar de imediato, e que ajuda a limpá-lo. Quando levantar-se coma só frutas frescas e sucos feitos na hora. Mantenha esse esquema até pelo menos o meio-dia, diariamente.
    Quanto mais tempo ficar só com frutas em seu corpo, maior oportunidade dele limpar-se. Se você começar a se afastar do café e dos outros lixos com que costuma encher seu corpo no começo do dia, sentirá uma nova torrente de vitalidade e energia, tão intensa que você mal acreditará.
    Tente durante os próximos dez dias e veja por si mesmo.

    Outra dica é: após as refeições tomar um chá. Nunca água /bebidas geladas. Líquidos gelados durante e após as refeições solidificam os componentes oleosos dos alimentos, retardando a digestão. Reagem com os ácidos digestivos e serão absorvidos pelo intestino mais depressa do que os alimentos sólidos, demarcando o intestino e endurecendo as gorduras, que permanecerão por mais tempo no intestino. Daí o valor de um chá morno depois de uma refeição. Facilita a digestão e amolece as gorduras para serem expelidas mais rapidamente, o que também ajuda a emagrecer.

    quarta-feira, 28 de outubro de 2009

    Receitas Vegetarianas - : Pães, Esfihas e Outros

    :: Broa de Fubá ::
    Creme de Fubá:
    - 5 xícaras de água
    - 1 xícara de fubá mimoso
     Massa:
    - 3 xícaras de farinha de trigo
    - 2 xícaras de creme de fubá (ainda morno)
    - 1 colher de sopa de fermento biológico 1 colher de sopa de semente de erva-doce
    - 1 colher de sobremesa de sal
    - 1.2 xícara de açúcar
    - 1.2 xícara de óleo 1.2 xícara de água morna
    Diluir o fubá e levá-lo ao fogo em uma panela mexendo sempre, até torna-se um creme. Esperar ficar morno.
    Dissolver o fermento na água morna e misturá-lo com a farinha, o creme de fubá, o óleo, o sal, o açúcar e a erva-doce. Amassar essa mistura com as mãos, em superfície polvilhada com farinha, até tornar-se bem lisa, macia e elástica. Usar mais farinha de trigo se for necessário. É uma massa muito flexível. Deixá-la crescer por 3 horas, bem coberta e protegida do frio e das correntes de ar. Após o crescimento, formar as broas, todas iguais, com as mãos ligeiramente polvilhadas com fubá e colocá-las numa assadeira untada. Deixá-la descansar por 30 minutos dentro do forno apagado e então assá-las por 50 minutos em forno médio. Servi-las quente. Fonte: Sefira

    :: Esfihas de Resíduo (okara) e PVT ::
    Massa:
    - 2 xícaras (chá) de resíduo de soja 3 colheres (sopa) de fermento para pão
    - 6 xícaras (chá) de farinha de trigo 2 colheres (sopa) de açúcar
    - 2 colheres (chá) de sal 1.2 copo de óleo (150 ml) 1.2 copo de água morna
    Recheio:
    - 1 xícara (chá) de PVT 2 xícaras (chá) de água fervente 3 tomates sem sementes
    - 2 colheres (sopa) de óleo de soja 1 cebola picada 2 dentes de alho
    - 1 colher (sopa) de extrato de tomate Cheiro verde
    Massa:
    Dissolver o fermento em água morna. Juntar o açúcar, o sal, o óleo e o resíduo. Adicionar aos poucos a farinha de trigo e amassar. Formar bolinhas, com a massa obtida, e deixá-las sobre uma superfície limpa.
    Recheio:
    Hidratar a PVT, com as duas xícaras de água quente, por aproximadamente 10 minutos. Espremer a PVT, numa peneira (tipo escorredor de macarrão), para retirar o excesso de água. Refogar o alho e a cebola no óleo já aquecido e adicionar o extrato de tomate. Juntar os tomates picados (miúdos) e a PVT hidratada.Por último acrescentar o cheiro verde.
    Preparo das esfihas: Abrir as bolinhas da massa na palma da mão.Rechear com o PVT previamente preparado.Fechar as esfirras na forma de um triângulo.Colocar as esfirras em assadeiras previamente untadas e polvilhadas com farinha de trigo.Assar em forno pré-aquecido, em temperatura média. Fonte: "nutriveg.com.br"

    :: Estufadinho de Palmito ::
    Massa:
    - 1 1.2 xícara de chá de água
    - 1 1.2 xícara de chá de leite de soja 1 cubo de caldo de legumes
    - 1 1.2 xícara de café de óleo 3 xícaras de farinha de trigo Sal a gosto
    Leve a panela ao fogo com a água, o leite, o caldo de legumes e o sal. Quando essa mistura levantar fervura, junte a farinha de trigo de uma só vez e mexa até soltar da panela. Abaixe o fogo e acrescente o óleo, mexendo sem parar. Desligue o fogo e deixe a massa esfriar um pouco para sovar. Deixe a massa em um prato untado com óleo.
    Recheio:
    - 1 vidro de palmito 1 cebola picada ou ralada 1 dente de alho picado
    - 1 tomate sem sementes picado 1 colher de sopa de óleo
    - 1.2 xícara de chá de leite de soja 1 colher de sopa cheia de farinha de trigo Salsinha picada a gosto sal e orégano a gosto
    Em uma panela com óleo, refogue o alho e a cebola. Deixe dourar um pouco e acrescente o tomate, os palmitos picados e os temperos. Em outra vasilha, misture a farinha de trigo com o leite. Leve essa mistura à panela e deixe apurar um pouco para cozinhar a farinha. Desligue o fogo e junte a salsinha picada.
    Montagem: Abra porções da massa em formatos de círculos. Coloque uma colher do recheio no centro da massa, pegue outro círculo feito com a massa e coloque sobre o recheio. Corte o estufadinho, utilizando um cortador ou fôrma de empadinha trabalhada. Retire a massa excedente e retire a fôrma de cima da massa.
    Empane os salgadinhos passando em leite de soja e farinha de rosca. Frite em óleo quente. Fonte: “Livro de Receitas do SESI” (adaptada ao vegetarianismo)

    :: Pães de Maçã ::
    - 1.2 maçã ralada
    - 15 g de fermento biológico fresco
    - 2 xícaras de farinha de trigo integral
    - 1 colher de sopa de creme vegetal 1 colher de chá de canela em pó
    - 1 xícara de leite de soja 1 colher de sopa de açúcar
    Dissolva o fermento no leite morno, misture os outros ingredientes e modele os pães. Deixe os pães crescerem por uma hora e depois leve-os ao forno pré-aquecido por 30 minutos. Fonte: "Lar Vegetariano"

    :: Pães de Minuto ::
    - 2 xícaras de farinha de trigo
    - 3.4 de xícara de leite
    - 1 colher de sobremesa de fermento químico
    - 2 colheres de sopa de creme vegetal
    Peneire os ingredientes secos e junte o creme vegetal, misturando com a ponta dos dedos. Junte o leite e vá amassando a mistura. Estenda a massa numa superfície polvilhada com farinha, deixando com uma espessura de 1,5 cm. Depois corte-a em rodelas e asse-as em forno pré-aquecido por 12 minutos. Fonte: "Lar Vegetariano"

    :: Pãezinhos de Mandioquinha ::
    - 3 xícaras de farinha
    - 1 xícara de açúcar
    - 300 g de mandioquinha cozida
    - 2 colher de creme vegetal
    - 1 copo de leite de soja
    - 30 g de fermento biológico fresco
    - 1 pitada de sal
    Bater no liquidificador a mandioquinha cozida com o leite e o fermento. Misturar numa tigela todos os ingredientes e acrescentar este creme de mandioquinha. Misture bem. Modele os pãezinhos e deixe crescer por 1 hora ou até dobrar de volume. Assar em forno quente por aproximadamente 30 minutos ou até ficarem corados. Fonte: “Revistas Culinárias”

    :: Pãezinhos Fofinhos ::
    - 30 g de fermento biológico
    - 1 copo de leite de soja morno
    - 5 colheres de sopa de açúcar
    - 2 colheres de sopa de creme vegetal
    - 4 xícaras de farinha de trigo
    - 1 pitada de sal
    Dissolva o feremento no açúcar e no leite morno e vá acrescentando aos poucos o creme vegetal, o sal e a farinha de trigo. A massa ficará grudenta. Deixe descansar por 30 minutos. Polvilhe farinha de trigo nas mãos, faça bolinhas e, se quiser, coloque o recheio de sua preferência. Coloque os pãezinhos em forma untada e leve-os para assar em forno pré-aquecido por aproximadamente 20 minutos.
    Sugestões de Recheio: tofu temperado; tomate e orégano; azeitona sem caroço; doce de leite de soja; geléia ou gotas de chocolate. Fonte: "Lar Vegetariano"

    :: Pão de Azeitonas ::
    - 1 tablete de fermento biológico
    - 2 xícaras de água
    - 1 colher de sopa de suco de limão
    - 6 xícaras de farinha de trigo
    - 1.2 xícara de azeitonas verdes ou pretas sem caroço e picadas
    - 1 colher de sopa de orégano
    - Uma pitada de sal e pimenta
    Dissolva o fermento na água e misture o suco de limão. Numa tigela coloque a farinha, as azeitonas, o sal, a pimenta e o orégano. Misture bem e por útlimo coloque o líquido. Sove sobre uma pia ou mesa enfarinhada até obter uma massa lisa e elástica. Divida a massa em dois pães achatados e coloque-os em assadeiras untadas. Deixe crescer dentro do forno por pelo menos uma hora e meia. Asse os pães em forno preaquecido por 25 minutos ou até que estejam dourados. Espere esfriar antes de servir. Fonte: "nutriveg.com.br"

    :: Pão Doce de Coco ::
    Massa:
    - 250 ml de água morna
    - 30 g de fermento biológico
    - 3 colheres de sopa de leite condensado de soja (ver a receita)
    - 50 g de creme vegetal
    - 1 colher de café de açúcar
    - 1 colher de café de sal
    - Farinha de trigo até dar o ponto
    Dissolva o fermento no açúcar e adicione a água morna, o creme vegetal, o leite condensado e o sal. Vá colocando a farinha até que a massa obtenha consistência de pão e não grude nas mãos. Sove bem a massa e deixe descansar por 3 minutos. Nesse intervalo, prepare o recheio.
    Recheio:
    - 1 xícara de leite condensado de soja
    - 1 xícara de coco ralado
    Misture o coco com o leite condensado. Após 30 minutos, abra a massa sem deixá-la muito fina. Com a espátula passe o recheio, enrole o pão e deixe que cresça por mais 30 minutos. Coloque em forno pré-aquecido e deixe assar até dourar.
    Dica: para dourar o pão, dissolva 1 colher de maizena em um pouco de água e pincele com essa mistura a massa antes de levar ao forno. Fonte: "Lar Vegetariano"

    :: Pão Fácil ::
    - 1 copo (americano) de açúcar refinado
    - 1  colher de chá de sal
    - 2 copos (americanos) água quente
    - 1 copo (americano) de água fria
    - 1 1.2 tablete fermento biológico
    - 3.4 do mesmo copo de óleo
    - 1 kg farinha de trigo
    Em uma bacia misture o açúcar, o sal e a água quente. Dissolva bem. Junte a água fria, o óleo, o fermento dissolvido (dica para dissolver o fermento: num copinho com um pouquinho de açúcar misture até que ele fique líquido), por último a farinha. Sove bem (as vezes vai mais de 1 kg de farinha)… faça a divisão da massa em pelo menos 3 pães e utilize como preferir: abrindo a massa e enrolando tipo rocambole (se preferir pode rechear com doce ou salgado) ou apenas utilize uma forma para pão. Espere crescer por 3 horas e leve para assar em forno pré-aquecido até assar totalmente.
    Fonte: "Delícias da Casa da Amizade Rotary Club" (incrementada pela Tatinha)

    :: Pão Integral ::
    - 300 g de farinha de trigo integral
    - 200 g de farinha de trigo branca
    - 1 colher de chá de sal
    - 15 g de fermento biológico fresco
    - 2 xícaras de água morna
    - 2 colheres de sopa de açúcar mascavo
    - 1 colher de sopa de óleo
    Numa tigela, misture 1 xícara de farinha de trigo branca com o fermento, o sal e um pouco da água. Trabalhe a massa até que ela fique grudenta e com a aparência de esponja e deixe-a descansar por 10 minutos. Adicione o restante da farinha, o açúcar, o óleo, a água e misture tudo até que a massa fique homogênea.
    Amasse por 5 minutos, cubra e deixe crescer. Sove a massa, modele os pães ou coloque a massa numa forma de pão untada.
    Cubra e deixe a massa crescer para dobrar de volume. Asse os pães em forno pré-aquecido durante aproximadamente meia hora. Fonte: "Lar Vegetariano"

    :: Pão de Soja ::
    Fermento:
    - 3 colheres de sopa de fermento de pão
    - 3 colheres de sopa de açúcar
    - 1 xícara de chá de água morna
    Massa:
    - 1.4 de xícara de chá de óleo de soja
    - 3 colheres de sopa de açúcar
    - 1 colher de sopa (rasa) de sal
    - 2 xícaras de polpa de soja (okara)
    - 5 xícaras de chá de farinha de trigo
    Prepare primeiro o fermento, dissolvendo com água morna em uma bacia o fermento e o açúcar até obter um mingau. Cubra com um pano e deixe em repouso por uns 15 minutos em um local quente e abafado. Após este período, adicione ao mingau a polpa da soja, o açúcar e o óleo. Adicione a farinha de trigo aos poucos e vá sovando a massa com as mãos até que os ingredientes se misturem bem e a massa não grude mais nos dedos.
    Molde os pães no formato desejado e disponha em formas untadas e polvilhadas com farinha de trigo. Deixe crescer por mais umas 2 horas e então coloque em forno previamente aquecido a 200°C por 30 a 40 minutos até dourar. Fonte: “Internet”

    :: Pãozinho de Liquidificador ::
    - 2 tabletes de fermento biológico
    - 1 xícara de leite de soja ou água
    - 1.2 xícara de açúcar
    - 3 e 1.2 xícaras de farinha de trigo
    - 2 colheres de sopa de margarina
    Uma pitada de sal
    Coloque no copo do liquidificador o fermento, a água ou o leite, o açúcar, o sal, a margarina e 1.2 xícara de farinha de trigo. Bata até ficar uma mistura homogênea. Coloque numa tigela e junte o resto da farinha. Sove bastante até obter uma massa lisa. Faça bolinhas menores que a palma da mão e coloque-as numa assadeira sem untar. Deixe crescer por 1 hora dentro do forno.
    Não deixe as bolinhas muito perto uma das outras e nem muito grandes porque elas irão dobrar de tamanho. Pré-aqueça o forno e asse os pãezinhos por 30 minutos, ou até que a parte inferior esteja morena. Fonte: "nutriveg.com.br"

    :: Pretzel com açúcar e canela ::
    - 3 1.2 xícara de chá de farinha de trigo
    - 1 xícara de chá de cerveja
    - 15 g de fermento biológico
    - 1.2 xícara de chá de creme vegetal
    - 1.2 xícara de chá de açúcar
    - 1 pitada de sal
    - 1 colher de chá de canela em pó
    Peneire a farinha na tigela da batedeira. Junte a cerveja, o fermento, o creme vegetal (reserve 2 colheres de sopa) e o sal. Bata por 4 minutos e transfira a massa para uma superfície enfarinhada . Sove por 15 minutos ou até desgrudar das mãos, ficar macia, elástica e soltar bolhas. Com a metade do creme vegetal reservado, unte uma tigela, coloque a massa e cubra a tigela com filme plástico. Deixe a massa crescer por 1 hora ou até dobrar de volume. Divida a massa em 12 partes, faça os Pretzels (com no máximo 60 cm de comprimento e 1 cm de espessura).
    Coloque na assadeira untada com margarina. Em seguida cubra as assadeiras com filme plástico e deixe crescer em local aquecido por 30 minutos ou até dobrar de volume. Leve ao forno em temperatura média por 25 minutos ou até dourar em cima. Retire e polvilhe com açúcar e canela.
    Fonte: “Indefinida”