quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Infarto Feminino

Ela comentou que não se sentia bem...
Doíam-lhe as costas....
Foi deitar-se um pouco até que passasse...
Mais tarde, quando fui ver como ela estava, a encontrei sem respiração...
Não a puderam reviver...

Comentou o marido, ao médico, já no Hospital:

- " Eu sabia que os ataques cardíacos nas mulheres são diferentes, mas nunca imaginei nada como isto.

Esta é a melhor descrição que li sobre esta terrível experiência..."

- Sabia que os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos sintomas 'dramáticos' que anunciam o infarto nos homens ?
Refiro-me à dor intensa no peito, o suor frio e o desfalecimento súbito (desmaio, perda de consciência) que eles sofrem e que vemos representados em muitos filmes...
Para que saibam como é a versão feminina do infarto, uma mulher que experimentou um ataque cardíaco vai-nos contar sua história:
- Eu tive um inesperado ataque do coração por volta de 22h30min, sem haver feito nenhum esforço físico exagerado nem, haver sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo.

Estava sentada, muito agasalhadinha, com meu gato nos joelhos, vendo novela.


- Um pouco mais tarde, senti uma horrível sensação de indigestão, como quando estamos comendo com pressa .

Comendo um sanduíche, engolindo-o com um pouco de água, sem mastigá-lo bem.

 
Esta foi minha sensação inicial...

O único problema era que eu NÃO HAVIA comido NADA desde às 17h00min...
Depois, desapareceu esta sensação e senti como se alguém me apertasse a coluna vertebral...(pensando bem, agora acredito que eram os espasmos em minha aorta).
Logo, a pressão começou a avançar para o meu externo (osso de onde nascem as costelas no peito).
O processo continuou até que a pressão subiu à garganta e a sensação correu, então, até alcançar ambos os lados de meu queixo.
Tirei os pés do puf e tratei de ir até o telefone, mas caí no chão...
Levantei-me e, me apoiando em uma cadeira, caminhei devagar até o telefone para chamar a emergência.
Disse-lhes que acreditava estar tendo um ataque cardíaco, descrevendo meus sintomas.
Tentei me manter calma, informei o que se passava comigo.
Eles me disseram que viriam imediatamente e, me aconselharam deitar-me perto da porta, depois de destrancá-la para que pudessem entrar e me localizar rapidamente.
Segui as instruções, me deitei no chão e, quase imediatamente, perdi os sentidos.

Acordei com o cardiologista me informando que havia introduzido um pequeno balão em minha artéria femural para instalar dois 'stents' que mantivessem aberta minha artéria coronária do lado direito.



Graças a minhas explicações precisas, os médicos já estavam esperando prontos para atender-me adequadamente quando cheguei ao hospital...



Dicas importantes:



1. Dizem que muito mais mulheres que homens morrem em seu primeiro ataque cardíaco porque não identificam os sintomas ou, os confundem com os de uma indigestão.



CHAMEM a AMBULÂNCIA, se sentem que seu corpo experimenta algo estranho.

Cada um conhece o estado natural (normal) de seu corpo. Mais vale uma 'falsa emergência' do que não atrever-se a chamar e perder a vida...



2. Notem que disse 'chamem os Paramédicos/Ambulância'.



AMIGAS, o tempo é importante e, as informações precisas também.

3. Não acreditem que não possam sofrer um ataque cardíaco porque seu colesterol é normal ou 'nunca tiveram problemas cardíacos’...

O ataque cardíaco é o resultados de um stress prolongado que faz com que nosso sistema cardiológico acumulem hormônios que inflamam as artérias e tecido cardíaco.

Por outro lado, as mulheres que estão entrando na menopausa ou já a ultrapassaram, perdem a proteção que lhes brindava, os estrogênios, e passem a sofrer maior risco de problemas cardíacos do que os homens.

Um cardiologista disse que, se todas as vezes que recebemos estes e-mails, o enviarmos a 10 mulheres, poderemos estar certas de que ao menos UMA vida se salvará.

Por isto, seja boa amiga e envie este artigo a todas as mulheres que lhe são queridas...
E, aos homens também para que alertem suas mulheres!!!